quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Patrick Blanc e o jardim vertical do Quai Branly Musee, Paris

O edifício do Museu do Quai Branly é uma mistura de formas, mas é a ala administrativa que realmente chama a atenção. O edifício de quatro andares, com sua fachada ligeiramente curva, é coberto da calçada ao teto por plantas.


Projetado pelo botânico e paisagista francês Patrick Blanc, o jardim é composto por 15 mil plantas. Com 170 espécies originárias do Japão, China, EUA e da Europa Central, o jardim é um espetáculo de jardinagem vertical urbana, uma celebração da diversidade biológica.

 
Patrick Blanc é considerado o precursor da idéia dos jardins verticais, cujos experimentos começaram em 1988. A inspiração veio de observar vegetais que vivem em penhascos, entradas de cavernas e rochas. Para driblar o problema do crescimento de raízes, que pode danificar paredes, Blanc concluiu que basta que as plantas tenham acesso à água com regularidade. Sem ter a necessidade de crescer muito para encontrar o recurso, elas se espalham apenas na superfície.



A fachada do Museu do Quai Branly segue a receita desenvolvida por Patrick: uma armação de metal fixada na parede – e afastada dela – recebe uma camada de PVC e outra de feltro, umedecida com uma solução de água e nutrientes necessários às plantas.



http://baukunst.blogspot.com/2007/08/patrick-blanc-e-os-jardins-verticais.html

[comentário]: Existem comentários na internet de que o sistema é pouco eficiente no que se refere ao desperdício de água, porque tem um grande gasto: a rega do painel é feita durante 20 minutos 04 vezes por dia. A questão é que nestes 20 minutos muita desta água que passa pela estrutura e não é retida. A água chega a escorrer na calçada. Aparentemente o problema não é a regulagem do sistema de irrigação, mas sim, a uma falta de eficiência do sistema. Vale ressaltar que os novos trabalhos demandam muita pesquisa e tempo para alcançarem resultados de qualidade.

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